Transportes coletivos: Soluções ou Desafios no Brasil?

Em 1997 o protocolo de Kyoto foi redigido e assinado e entrou em vigor em 2004. Esse protocolo foi criado com o propósito de diminuir a emissão de gases poluentes na atmosfera e assim o Efeito Estufa, o maior causador do aquecimento global, seja diminuído. Em 2020, o Protocolo de Kyoto foi substituído pelo Acordo de Paris.

E o principal gás poluente que esse Acordo luta contra é o dióxido de carbono, o famoso CO². E um dos maiores emissores desse gás maléfico está no solo da terra, e milhões de pessoas o utilizam todos os dias. Sim, estamos falando dos transportes coletivos, e principalmente dos ônibus.

Dados

Para se ter uma ideia, os 15 mil ônibus apenas da grande cidade de São Paulo liberam para a atmosfera terrestre mais de 4 milhões de toneladas de CO² por dia. Um número exorbitante e preocupante. Isso são dados de apenas uma das 5568 cidades de todo o país.

Os transportes públicos do Brasil são um dos mais poluentes de toda a América Latina e nada parece ser feito para que se amenize a situação. Enquanto essa demora e descaso continuar, o Efeito Estufa continuará aumentando e o Aquecimento Global continuará se agravando.

Soluções

Os combustíveis mais utilizados nos transportes públicos são o óleo diesel e a gasolina, sendo o óleo diesel o mais poluente de todos, e o mais utilizado em caminhões e transportes públicos. Ou seja, tudo aponta para uma piora na situação.

A solução mais indicada para diminuir a emissão de gases poluentes nos transportes públicos seria a substituição da gasolina e do diesel pelo etanol hidratado.
Para se ter ideia, com essa simples substituição, a emissão de CO² diminuirá impressionantes 92%. Um número bastante expressivo e que faria uma enorme diferença a médio prazo.

Então por que não muda?

Uma das justificativas para que isso não ocorra é que haveria mais gastos em combustível, pois como o álcool possui uma densidade menor que a da gasolina e o do óleo diesel. Isso significa que ele queima mais rápido.

Um litro de gasolina rende 30% a mais que o litro do etanol. Ou seja, seriam necessários mais reabastecimentos.

De qualquer jeito, essa é a solução mais acessível, prática e eficaz para combater esse problema. Há a possibilidade de se usar filtros de CO² nos escapamentos dos veículos, ou de se utilizar veículos elétricos, mas são alternativas bem mais caras.

A questão é que se continuar assim, o problema se agrava mais e mais até o ponto onde o aquecimento global será o maior problema de todos.

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21 Jun 2021